segunda-feira, agosto 23, 2010

Caso Cassaro na Revista zaP


O Prefeito De São Gabriel da Palha-ES, Anastacio Cassaro, homem honesto e humano, que sempre lutou e defendeu os direitos e interesses de seu povo, não aceitava manipulações, corrupção ou qualquer tipo de tentativa de negociata, contrariando assim, o interesse dos seus algozes.

O ex-prefeito ANASTACIO CASSARO, foi covardemente assassinado em 03/04/1986.
A denúncia, enviada ao Ministério Público Estadual (MPES) e acatada pelo juiz Ronaldo Gonçalves de Souza, dá conta que a morte de ANASTACIO CASSARO, foi arquitetada pelo filho do vice-prefeito do município na época, Fernando Lourenço de Martins, pelo médico Edvaldo Lopes de Vargas, Jorge Antônio Costa, Carlos Smith Frota e Luiz Carlos Darós que foram indiciados e tiveram prisão decretada em 15/04/1986, 12 dias após o crime e ficaram presos até 18/07/1986 mesmo ano quando passaram a responder o processo em liberdade. Em dezembro de 1986 o vice-prefeito, Frimino De Martins também foi incriminado e denunciado como um dos mandantes do crime.
Os executores, José Sasso e Jorge Bilce, foram vítimas de envenenamento (o primeiro) e emboscada (o segundo) em Rondônia, anos depois do crime.

O crime também foi qualificado como vingança por motivo torpe. ANASTACIO CASSARO, era conhecido pela seriedade e postura. Homem íntegro que zelava por seus princípios. Não aceitava “negócios obscuros” e repudiava negociatas. A sua conduta priorizava os direitos dos munícipes, contrariando um grupo, que se reuniu para tramar sua morte, e assim, entregar o cargo ao vice-prefeito Firmino de Martins, pai de Fernando de Martins.

O ex-prefeito havia sido avisado que estava marcado para morrer pelo então vereador Adalton Martinelli, que denunciou o fato e ao secretário de Segurança Pública da época, Dirceu Cardoso.

ANASTACIO CASSARO, por sua maneira correta e rígida de agir, havia provocado uma exoneração, a do subdelegado de São Gabriel da Palha, Jorge da Costa.

Ganhando um inimigo em potencial, o prefeito ANASTACIO CASSARO, passou a ser uma “mira certa” para o alvo da vingança, que o exonerado, lhe preparava. Jorge da Costa se associando á outros autores, também se serviu de intermediador na contratação de um matador profissional, conhecido pela a alcunha de Sasso, para executar o crime, sem qualquer preocupação, ou ponderação.

Jorge da Costa foi preso após o assassinato do prefeito, ANASTACIO CASSARO e acabou revelando todo o plano, declinando nomes e entregando os demais envolvidos no crime. Os acusados citados em depoimentos pelo acusado e antigo subdelegado, não se esquivaram no começo e confirmaram as acusações, mas, apenas no início, pois no andamento da instrução criminal, os co-autores, negaram que tinham intenção de prosseguir com a trama.

Com o passar do tempo, Jorge da Costa foi colocado em liberdade, em decorrência do deferimento de um Habeas Corpus.

O processo se arrasta há anos e a última testemunha do caso só foi ouvida em 1998. O crime foi encomendado pelo que ficou conhecido por um Consórcio do Crime, com interesses políticos na morte do ex-prefeito, ANASTACIO CASSARO. Os executores do assassinato de ANASTACIO CASSARO, também foram vítimas de homicídio anos depois do crime.

O crime não prescreveu, porque a sentença de pronúncia foi dada 15 anos após o crime, em 2001, e isto interrompe a contagem da prescrição.

*Por Sandra Domingues
Da Redação Revista zaP!


Após 24 anos do Crime, Julgamento de acusados da morte de Anastácio Cassaro pode ser marcado

Reportagem Por: Lívia Francez

Do Seculo Diario ES

A família do ex-prefeito de São Gabriel da Palha Anastácio Cassaro, assassinado em Vitória no dia três de abril de 1986, espera que o julgamento dos acusados de matá-lo seja marcado para agosto ou setembro deste ano. Após 24 anos da ocorrência do crime, os familiares de Cassaro apostam na condenação dos mandantes e executores.

O processo se arrasta há anos e a última testemunha do caso só foi ouvida em 1998. O crime foi encomendado pelo que ficou conhecido por um Consórcio do Crime, com interesses políticos na morte do ex-prefeito. Os executores do assassinato também foram vítimas de homicídio anos depois do crime.

Uma dos sete filhos de Anastácio Cassaro, Sandra Cassaro, diz que a família aguarda ansiosamente o julgamento dos acusados e espera que ele seja feito no prazo estipulado. Ela disse que a família estuda levar o caso ao Tribunal Penal Internacional, já que no crime falharam o Estado e o País, pois houve o aviso de sua premeditação e a investigação não foi feita e, mesmo após a execução, passaram-se mais de vinte anos para conduzir o caso a julgamento.

A denúncia, enviada ao Ministério Público Estadual (MPES) e acatada pelo juiz Ronaldo Gonçalves de Souza, dá conta que a morte do prefeito foi arquitetada pelo filho do vice-prefeito do município na época, Fernando Lourenço de Martins, pelo médico Edvaldo Lopes de Vargas, Jorge Antônio Costa, Carlos Smith Frota e Luiz Carlos Darós que foram indiciados e tiveram prisão decretada no dia 15 de abril de 1986, 12 dias após o crime e ficaram presos até 18 de julho do mesmo ano quando passaram a responder o processo em liberdade.

Em dezembro de 1986 o vice-prefeito, Frimino De Martins também foi incriminado e denunciado como um dos mandantes do crime. Os executores, José Sasso e Jorge Bilce, foram vítimas de envenenamento (o primeiro) e emboscada (o segundo) em Rondônia, anos depois do crime.

O crime também foi qualificado como vingança por motivo torpe. Cassaro era conhecido por sua rigidez e por não gostar de negociatas que afrontavam os direitos dos munícipes, contrariando o grupo, que se reuniu para tramar sua morte e entregar o cargo ao vice-prefeito Firmino de Martins, pai de Fernando de Martins. O ex-prefeito havia sido avisado que estava marcado para morrer pelo então vereador Adalton Martinelli, que denunciou ao secretário de Segurança Pública da época, Dirceu Cardoso, o envolvimento de Jorge da Costa, subdelegado de São Gabriel da Palha, na trama.

Ele havia sido exonerado e tinha um inquérito aberto contra ele por Cassaro e, por vingança, se associou aos outros autores e ainda foi responsável por contatar e intermediar a contratação de Sasso para executar o crime. Jorge da Costa foi preso após o assassinato do prefeito e entregou os demais envolvidos na trama. O grupo confessou, em princípio, o plano, mas negou ter dado prosseguimento à idéia de matar Cassaro. Tempos depois, por conta de habeas-corpus, Jorge foi colocado em liberdade.

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2 comentários:

  1. Maravilhosa esta matéria da Revista Zap! Só temos que agradecer e elogiar. PARABÉNS e MUITO OBRIGADO !
    JUSTIÇA BRASIL !!!

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  2. A gente fica feliz quando vê que ainda tem gente com coragem de denunciar, divulgar, relembrar incansavelmente estes desmandos em nosso país. Como filha da vítima fico ainda mais feliz, pois voltamos a ter esperança no futuro, apesar de, mesmo ganhando a causa, já termos perdido por demais.Obrigada pela matéria, e PARABÉNS pela iniciativa... e que Deus no ajude, amém.

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