sexta-feira, abril 22, 2011


É ÓBVIO QUE O POVO CAPIXABA, NÃO TEM NENHUM ORGULHO DESTAS POSIÇÕES NADA HONROSAS

Um levantamento junto as Secretarias de Segurança e com dados do IBGE constatou quais são os dez Estados mais violentos do Brasil.

Taxa de homicídio para cada 100 mil habitantes:

1º. Alagoas: 66,2
2º. Espírito Santo: 56,6
3º. Pernambuco: 51,6
4º. Rio de Janeiro: 45,1
5º. Bahia: 32,8
6º. Rondônia: 30,3 7º. Distrito Federal: 28
8º. Paraná: 27,1
9º. Sergipe: 26,9
10º. Mato Grosso do Sul: 25,2


Nós do “MOVIMENTO JUSTIÇA BRASIL”, movimento este criado a partir do ”CASO ANASTÁCIO CASSARO”Prefeito de São Gabriel da Palha-ES, assassinado em 03/04/1986, um dos maiores casos de IMPUNIDADE de todo BRASIL, que agora depois de ¼ de século (25 anos) está se fazendo JUSTIÇA.
No julgamento que teve início dia 29 de março de 2011, um dos Réus foi CONDENADO a 15 anos de reclusão em regime fechado, e os demais (4) irão a Júri popular dia 07 de junho 2011, no Fórum Criminal da Capital, VITÓRIA-ES, e desde já convidamos a toda sociedade CAPIXABA, a comparecer.

Fica claro que é devido à impunidade este resultado alarmante em nosso Estado !

Divulgação do dia 19/04/2011
FONTE:
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO
TV BANDEIRANTES

A UNIÃO FAZ A FORÇA
JUNTE-SE A NÓS

domingo, abril 17, 2011

A PAZ É FRUTO DA JUSTIÇA


O POVO CAPIXABA TERÁ ORGULHO DE SEU JUDICIÁRIO


APÓS A CONDENAÇÃO DE UM DOS PARTICIPANTES DO CONSÓRCIO DO CRIME QUE VITIMOU O PREFEITO DE SÃO GABRIEL DA PALHA-ES O SR. ANASTACIO CASSARO, O POVO COMEÇA A SENTIR-SE ALIVIADO, POIS ESTÃO VISLUMBRANDO O QUE DEVERIA TER OCORRIDO HÁ MUITO TEMPO, A CONDENÇÃO E PRISÃO DESTES COVARDES QUE PRECISARAM SE UNIR, SE COTIZAREM PARA MANDAR MATAR O SR. PREFEITO.

PARABÉNS GABRIELENSES, VOCÊS ESTÃO COMEÇANDO A SE LIVRAR DO QUE HÁ DE PIOR NO VOSSO MEIO, E CREIAM, AINDA QUE OS ALGOZES SE MANIFESTEM TENTANDO MANIPULAR E BRINCAR COM A JUSTIÇA FAZENDO AMEAÇAS, RINDO DO JUDICIÁRIO, SEMPRE TENTANDO ENGANAR A POPULAÇÃO DIZENDO QUE "NÃO HAVERÁ JÚRI", "QUE ISSO NÃO VAI DAR EM NADA" ... EIS A RESPOSTA "RÉU-CARLOS SMITH FROTA, INTERMEDIÁRIO DO ASSASSINATO, CONDENADO A 15 ANOS DE RECLUSÃO.

DIA 07 DE JUNHO DE 2011, SERÁ A VEZ DOS OUTROS QUATRO SEREM JULGADOS, E NÃO TEMOS A MENOR DÚVIDA DE QUE SERÃO CONDENADOS E FINALMENTE O POVO CAPIXABA EM ESPECIAL OS GABRIELENSES PODERÃO FICAR LIVRES DOS QUE MANCHARAM COM SANGUE A DIGNIDADE E A HONRA DESTE POVO, HONESTO, TRABALHADOR, TOTALMENTE DO BEM A FAVOR DA PAZ, ASSIM COMO O FORA O PREFEITO SR. ANASTACIO CASSARO.

JUSTIÇA BRASIL !!!

sexta-feira, abril 08, 2011

Carlos Smith Frota condenado a 15 anos de prisão por morte do Prefeito Anastácio Cassaro

25 ANOS À ESPERA DE JUSTIÇA...UM MISTO DE SAUDADE...DOR E REVOLTA!

Familiares buscam justiça para crimes que chocaram o Brasil

TV VITÓRIA - 28/03/2011

Familiares buscam justiça para crimes que chocaram o Brasil.


Entrevista concedida à TV Vitória com a participação da Sandra Cassaro, filha do prefeito Anastácio Cassaro, Janete Nakashima, mãe de Mércia Nakashima, Irmã Julia Stang, irmã da Missionária Dorothy Stang e Carlos Ribeiro Santiago, pai da adolescente Gabriela Prado Maia Ribeiro.

domingo, abril 03, 2011

CARLOS SMITH FROTA CONDENADO!


VITÓRIA EM VITÓRIA-ES
 
SANDRA CASSARO - A JUSTIÇA FOI FEITA ! 

CARLOS SMITH FROTA CONDENADO!
Um dos acusados de ser o mandante do assassinato do Prefeito Anastácio Cassaro, Carlos Smith Frota, foi julgado pelo tribunal do júri e após 3 dias de julgamento, na madrugada de 01/04/2011, 25 anos depois, foi condenado a cumprir 15 anos de prisão em regime fechado! Como o réu encontrava-se em liberdade, permanecerá em liberdade até que se esgotem os recursos da defesa.

Durante a sessão, a promotora Joana D’arc Guzanski citou casos de assassinatos de grande repercussão no Espírito Santo e defendeu que eles teriam sido praticados por uma organização criminosa que atua no Estado, inclusive a morte de Cassaro.

Os quatro primeiros votos abertos dos sete jurados, já deram a condenação, e de acordo com a lei, os outros três votos não foram necessários serem abertos.
O advogado de defesa Jorge Florentino recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) sob o argumento de que “a decisão foi contrária à prova dos autos”. Florentino acredita que o processo deve ser avaliado pelo TJES somente após o julgamento dos outros quatro acusados. Enquanto isso Frota permanece em liberdade.

A Justiça tarda, mas não falha!!!
Não há PAZ sem JUSTIÇA!!!
Sandra Domingues

A JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA!!!


ES HOJE | SEGURANÇA

CNJ | CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Caso Cassaro: júri é adiado para junho por falta de advogados

Depois de 29 anos, a família do ex-prefeito de São Gabriel da Palha, Anastácio Cassaro, foi vítima de mais uma manobra para evitar que os acusados sejam julgados. Anastácio Cassaro foi assassinado em 1986. O julgamento dos cinco acusados, que começaria nesta terça-feira (29) foi adiado para o dia sete de junho. Apenas Carlos Smith Frota, estava acompanhado de um advogado durante o julgamento, que está acontecendo nesta terça na 1ª Vara Criminal de Vitória.

Isso porque quatro dos cinco réus no processo estavam sem advogados. Dois deles alegaram que o mesmo advogado estava com problemas de saúde e não pode comparecer. O advogado José Pedro de Barreto defenderia os acusados Fernando Lourenço de Martins e Edvaldo Lopes de Vargas, porém uma cirurgia de urgência fez ele se ausentar do compromisso. Na última sexta-feira (25), o advogado extraiu um dente.

Os outros dois, Jorge Antônio Costa e Luis Carlos Darós, afirmaram não ter condições para pagar um defensor. O juiz entendeu que os quatro acusados não tinham condições de ir para juri, e os liberou do Fórum. Antes disse, os orientou a entrar em contato com a Defensoria Pública do Espírito Santo e solicitar um advogado. Caso eles não cumpram o acordo, o juiz, por cautela, haja visto um novo pedido de adiamento, já se preveniu e nomeou o advogado Rafael Almeida de Souza, como defensor da ativa para ambos os acusados.
Para a filha do ex-prefeito, Sandra Cassaro, o coração fica doloroso com o adiamento do julgamento, mas afirma que essas manobras dos acusados só a fortalece. "De hoje (terça) até o dia sete de junho quero expor ao máximo o caso, distribuir panfleto, pendurar cartazes, reunir vítimas do Brasil todo e encher esse plenário", destaca.

Para Sandra o juiz cumpriu o papel dele, o que está errado é a lei. Ela tem muita fé que o homem que está julgado nesta terça - Carlos Smith Frota- será condenado, alegando que Frota está "atolado até o pescoço" com a justiça. O juiz Marcelo Soares Cunha, junto com os sete jurados, espera julgar Frota ainda na tarde desta terça. O juiz determinou uma nova data para julgar os outros quatro réus, no dia sete de junho deste ano.

Relembre o caso:

Anastácio Cassaro foi morto em 3 de abril de 1986, com dois tiros na cabeça, dentro de seu automóvel, em Goiabeiras, Vitória. Na época do crime, a promotoria entendeu que o motivo seria o interesse público. O prefeito teria sido assassinato para que o vice Firmino Martins ocupasse seu cargo.

Martins, no entanto, com 86 anos, foi liberado pela justiça, com o pedido de crime prescrito. Até 2009, o processo estava parado. Na época do crime Sandra Cassaro tinha 20 anos, e afirmou não saber o teor do processo. Em 2009 ela fez uma denúncia ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e conseguiu retomar o caso.
A filha da vítima relembra que o pai era muito querido na cidade, conhecido como "estufa urna" no município.

Movimentos Solidários. Grupos ativistas contra a violência de sete estados do país estavam no júri na terça-feira (29/03/2011) para apoiar a família Cassaro.

Fonte: CNJ


irmã Julia Depweg, Carlos Santiago, Hiper Carneiro e Janete Nakashima

Família Cassaro
Representantes do Movimento Basta com Erros Médicos e ASPACEM
Representantes do MOVIDA
Representantes do Movimento Mães na Dor




União contra a impunidade

Na frente do fórum de Vitória, faixas e cartazes mostrando a dor de muitas outras famílias, que também vivem o luto e vieram acompanhar o julgamento. Para o julgamento, vieram muitos parentes de Anastácio Cassaro, como o sobrinho que estava com ele no dia do crime.

Além dos familiares de Cassaro, representantes de entidades sociais e parentes de pessoas que morreram de forma violenta em outros Estados compareceram ao julgamento em Vitória para prestar apoio.

A mãe da advogada Mércia Nakashima, assassinada no ano passado em São Paulo, acompanhou o júri popular.
Janete Nakashima concorda com Sandra Cassaro sobre a tentativa de manobra da defesa, o que classificou como um absurdo. "Eu vim para apoiar a família e também para pedir apoio. Nós queremos prender os assassinos, estamos nos organizando para que a impunidade diminua, temos que mudar o Código de Processo Penal. O que nós vimos aqui hoje foi um absurdo", frisou.

Hiper Carneiro é de João Pessoa (PB), e representa o grupo "Mães no Dor". Ela teve a filha Aryane Thaís assassinada grávida há 11 meses pelo namorado. Ela afirmou que voltará ao estado para o julgamento dos outros quatro acusados em junho. "É necessário dar esse apoio, só quem perde um ente sabe a dor. Enquanto vida eu tiver vou clamar essa vóz que não cala", declarou.

O grupo Movimento pela Vida (Movida), estava representado pelas paraenses Iranilde RussoAndrelina Pereira, que perderam os filhos também assassinados e Angélica Elmescany, noiva de Maycon Pantoja, vítima de latrocínio.

Carlos Santiago, do Movimento Gabriela Sou da Pazpai de Gabriela Prado Maia Ribeiromorta por bala perdida no Rio de janeiro há 8 anos, e Sandra Domingues, ativista e voluntária do Movimento Gabriela Sou da Paz.

A mãe de Allan Barbosa, Ana Lúcia Barbosa da ASPACEM (Associação Paraense Contra Erro Médico) e Sandro Machado, do Movimento Basta com Erros Médicos também reforçavam o apoio e solidariedade à família Cassaro.

Representante do Comitê Dorothy, a irmã Julia Depweg, veio a Vitória para lembrar a morte da missionária Dorothy Stang, assassinada em 2005 no Pará, e para acompanhar o caso de Anastácio Cassaro. Para ela o adiamento do julgamento da maior parte dos acusados é uma cena repetida.
"Parece que é uma estratégia que a defesa usa para ver se adiando o julgamento o outro lado desiste e esquece o caso. E foi o que aconteceu com o caso da irmã Dorothy, no Pará, e o que se repetiu aqui. Mas nós nunca vamos desistir. Temos que mudar esta lei, que parece ser a lei da impunidade", disse a também missionária americana que vive no Brasil há mais de 20 anos.